Entre linhas

11 08 2011

Nas entrelinhas
Há o sentimento
Não citado, implícito
Sem acabamento.

Entre as linhas
É onde se enxerga o mundo
Se sente a realidade fadada ao inacabado
Sonho somente observado.

Entre linhas
Se consegue ler
O que não foi dito
O que os olhos podem ver.





Agora ou Nunca …

14 06 2011

É agora ou nunca
Venha abraçar-me firme
Beije-me minha querida
Seja minha hoje à noite
Amanhã será muito tarde
É agora ou nunca
Meu amor não vai esperar.

Quando eu te vi pela primeira vez
Com seu sorriso tão carinhoso
Meu coração foi fisgado
Minha alma rendeu-se
Eu levaria a vida toda
Esperando a hora certa
Agora que você está perto
Finalmente a hora chegou

É agora ou nunca
Venha abraçar-me firme
Beije-me minha querida
Seja minha hoje à noite
Amanhã será muito tarde
É agora ou nunca
Meu amor não vai esperar

Tal como um salgueiro
Nós choraríamos um oceano
Se nos perdêssemos um verdadeiro amor
E uma doce devoção
Seus lábios me excitam
Deixe seus braços me chamarem
Pois quem sabe quando
Vamos nos encontrar assim de novo.

É agora ou nunca
Venha abraçar-me firme
Beije-me minha querida
Seja minha esta noite
Amanhã pode ser muito tarde
É agora ou nunca
Meu amor não vai esperar.

Elvis Presley.





Diga ‘olá’ ao meu amiguinho…

23 04 2011

Trilha sonora perfeita (she’s on fiiiire ♫), um elenco competente e muita violência foram a chave do sucesso da versão de Brian de Palma para o clássico “Scarface”, do brilhante Howard Hawks. Considerado um dos filmes mais apelativos de Hollywood, o longa de 1983 contava com Al Pacino como Tony Montana (“Trabalhei duro pra ter tudo isso. Não preciso de NINGUÉM”) e a talentosa e bela Michelle Pfeiffer como Elvira Hancock, a musa inspiradora e mulher do boss de Montana quando ele chega à Miami.

Inicialmente, a trama seria ambientada em Chicago, bem como na versão de 1932, e seguiria a história à risca. Contudo, o roteirista Oliver Stone optou por Miami e modificou seu tempo. Ao invés de utilizar a década de 20, ambientou tudo aos anos 80, e obteve o sucesso esperado.

O filme conta a história de Tony e Manny, dois amigos cubanos revoltados com as condições políticas (e ridículas, mas isso vai de cada um) de seu país. Procurando um diferencial, e encontrar a felicidade (simples assim), vão atrás do american dream e chegam aos Estados Unidos. O bacana do roteiro é que mostra personagens bem elaborados, pois cada um tem uma coisinha a oferecer a quem assiste e se envolve com a trama. Todos estão encantados com dinheiro, mas tudo tem um preço, e os personagens vão aprendendo isso conforme o filme se desenvolve, e coisas acontecem, como, por exemplo, o interesse de Tony por Elvira, a mulher de Frank, homem que comandava o tráfego em Miami e era chefe de Montana.

“O poder desgraça o homem. Quando ele pensa que está no topo e sua vida está melhorando, ela decai, e ele não vê que fica em situações cada vez piores”. Assim meu pai definiu a insanidade em que Tony se encontra da metade do filme para frente. Rico, poderoso e ao lado da mulher amada, o personagem interpretado (impecavelmente!) por Al Pacino começa a delirar, e a se deixar levar pelo vício e pela ganância. Acredito que  “trágica” seja a melhor palavra para definir esse filme. Não há nada realmente positivo em seu conteúdo, apenas as expectativas exageradas de seus personagens em relação às suas vidas, e acho que é exatamente por isso que o filme é tão bom e envolvente. Você fica esperando para saber o que mais pode acontecer, quem mais vai morrer, e, o mais importante: Como pode acabar uma história assim? Quando você está pra frente da uma hora e cinquenta minutos do filme, e vê uma cena de casamento, você pensa que acaba… assim, certo?

ERRADO ! Tem muuuuuito mais. E esse quarteto fantástico, aos poucos, é exterminado. Não vou contar porque senão perde a graça.

“Quem você matou pra ter tudo isso?”

Mama Montana

A trilha sonora é marcada por músicas oitentistas, de artistas como Amy Holland e Giorgio Moroder. Em todas as cenas, há música, ou efeitos sonoros que prendem sua atenção e te fazem refletir sobre as mensagens que o filme transmite. E essa mesma trilha sonora influencia jogos, bandas e pessoas até hoje, 28 anos após o lançamento do filme. Dois exemplos: O rapper Scarface, que usa esse nome em homenagem ao filme, e o jogo Grand Theft Auto, que tem um estação de rádio nos carros que só toca músicas do filme Scarface (no GTA III, a rádio Flashback 95.6).

Para se ter uma ideia da repercussão deste clássico de Howard Hawks, refilmado por de Palma, até o futebol se recorda de Scarface: O jogador Ribéry, da França, tem o mesmo apelido de Tony Montana, por conta da cicatriz que leva no rosto. Além disso, Saddam Hussein (todos sabemos quem foi), nomeou uma empresa que possuia de “Montana Administrações”, com o intuito de lavar dinheiro, bem como no filme.

Para finalizar, eu devo confessar uma coisa: Queria escrever mais coisas sobre o filme, fazer um artigo digno. Porém, o sono e cansaço me impedem. Devo também dizer o seguinte: O filme é ótimo, e todo mundo tem de assistir. Coloque Scarface em sua lista. É muito bem dirigido, filmado, e te envolve por completo na história. O drama de Giorgio Moroder na trilha sonora te arrepia, te alucina, e o longa é de surpreender. A atuação do elenco dispensa comentários. Pacino estava em sua melhor forma, e Tony Montana foi o personagem que mais o marcou, ao meu ver. Al Pacino, como Montana, conseguiu fazer tudo que pretendia, e muito mais: Me fez, pela primeira vez na vida, admitir que o remake de um filme clássico superou o original.

No próximo post, quero levá-los à década de 50. See you then!





(Nem tanto) Nos embalos de sábado à noite…

17 04 2011

Não, não vou falar sobre esse filme agora. Na verdade, esse é título é por conta da data e sobre minha repentina vontade de escrever, faltando apenas trinta minutos pra caçar meu rumo Franca afora. O Arraial do Capim Mimoso não oferece muitas opções de lazer (para pessoas, como diriam os farofeiros, “estranhas”, se é que me entendem), então, tenho de ficar cutucando outros amigos “estranhos” pra pensarmos no que fazer. Esse dilema foi resolvido e logo mais vou dar uma volta por aí.

Hoje fui à minha primeira aula de Oficina de Roteiro em Cinema & TV (cheguei atrasada, por conta de um certo orelhudo, mas não me importo muito com horários, e sim, com o que produzo e penso enquanto estou no lugar), e já comecei a declarar que estou apaixonada pelo curso. Além de ótimas indicações de filmes e elaborações de roteiros que produziremos, conheci a turma, que é muito bacana. Quatro pessoas de lá (incluindo o professor *urso*) eu já conhecia, e as outras são muito bacanas. Acho que todo mundo poderá contribuir um pouco ali. Só vou me sentir meio deslocada porque meu gosto por cinema clássico é difícil de encontrar *DE VERDADE né recalques?* por aqui.

Deixando o CVV (Centro de Valorização à Vida), coloquei Confutatis, de Mozart, pra ouvir nquanto tento escrever algo decente e me arrumar (ao mesmo tempo, oi), e gostaria de comentar sobre um filme que assisti ontem, no canal Telecine Cult. A sessão das dez transmitiu um filme do início da carreira do ator Richard Gere, e ele é o ator que provará primeiro do meu ácido e do meu lado temperamental (quis chorar horrores nesse filme, e olha que nem dramááááático é).

Como podem perceber, desde sempre o nosso galã tem cara de sonso (ai ai…). Muitos (eu! xD) o consideram inexpressivo e de talento seletivo. Eu acho que o Gere, fora a beleza, pôde contribuir para o cinema de Hollywood. É um daqueles atores que claro, conseguiu papéis por conta do corpo bonito e do jeito charmoso (que mulher nunca quis um Gere da vida, especialmente em ‘Uma Linda Mulher’ e ‘Noites de Tormenta’?), porém, teve de provar seu valor. Penso também que seu cachê é alto atualmente porque ele se submeteu a papéis ridículos do cotidiano e a roteiros mal elaborados, tornando-se um homem acessível aos produtore$ de Hollywood. A questão não é só a carreira atual de Gere, mas como ele chegou à ela, e ‘Yanks’ é por onde vou começar. Se eu ficar agressiva, é o ZZ Top na minha cabeça.

Os Ianques Estão Voltando (1979)

Quarto filme da carreira de Richard Gere, o longa conta a história de três casais que se formam assim que tropas norte-americanas chegam em um vilarejo da Inglaterra em 1942, durante a II Guerra Mundial. Contudo, esses americanos não são recebidos de braços abertos pelos ingleses conservadores, pois muitos acreditam que parte da guerra seja por culpa dos Estados Unidos. Por isso o filme mostra muitas vezes cenas de hostilidade entre alguns personagens comprometidos com garotas britânicas que se encantam com os soldados, enquanto outros, se simpatizam com a causa deles e sua solidão. Exemplo é a garota do ônibus, Mollie (Wendy Morgan, atriz que nunca vi antes), que se apaixonou à primeira vista por Danny (Chick Vennera, outro ator desconhecido) e fez o encontro entre Matt (Gere, tão lindo) e Jean (Lisa Eichhorn, de ‘O Talentoso Ripley’ e ‘O Inventor de Ilusões’) acontecer no cinema uma noite após chegarem à cidade.

Em contrapartida com estes romances que aos poucos engrenaram, há o casal John (William Devane) e Hellen (a ótima Vanessa Redgrave interpretando uma musicista e voluntária da Cruz Vermelha), que se conhecia há muitos anos, mas nunca haviam se envolvido sentimentalmente e sexualmente falando. Claro, havia uma tensão sexual e paixão no ar, mas devido ao fato de John ser norte americano, pouco ficar na Inglaterra e (até ter ido para a guerra) ter um casamento feliz, e Hellen ser ainda casada (homem ausente = chifre, trust me!) e mãe de dois filhos, eles não haviam se envolvido até o dia que John leva Hellen de avião para conhecer a Irlanda. Ali, nasce um grande amor, que perdura até a partida dos soldados norte-americanos para outro lugar. De tão intensa essa paixão, ficamos com a certeza de que, quando John voltar, ele terá Hellen outra vez em seus braços.

Isso também acontece com o casal Mollie e Danny, pois, em meio à guerra ao redor do mundo e à tensão, eles decidem se casar e o final dos dois mostra Mollie grávida, ao lado de Jean, indo até a estação de trem se despedir de seu amor, que lhe diz para cuidar do bebê enquanto ele não volta. Final manjado, claro, quem poderia destruir o casal mais bonito e cômico da história? Provavelmente, sem estes personagens, o roteiro não seria bacana e nem teria uma parte de comédia na história (afinal, só o cabelo da Mollie me fez querer morrer de rir).

O diretor John Schlesinger, quando pensou no casal protagonista, certamente estava muito mal humorado. Falas sem nexo, atuações robóticas e um completo tédio até metade do filme, quando surge um terceiro personagem: Ken, o noivo de Jean que estava no Exército e namorava a mocinha desde a infância (clichê? imagina!).  Ao meu ver, o romance se desenvolveu ali, afinal, mesmo após Ken ter marcado seu casamento com Jean, ela continuou se encontrando com Matt e após essa visita que resolveu REALMENTE estar com ele. Antes, mesmo se amando, os dois eram somente amigos, e ela se privava de um sentimento por ter medo do que poderiam falar a seu respeito, contar a Ken, ou ainda, com a opinião de sua mãe, velha conservadora e rabugenta, que só no final admite que gostava muito de Matt e que sabia que só com ele sua filha poderia ser feliz. As aparências, neste filme, são o mais importante e o verdadeiro problema, tanto da época, quanto do elenco (papéis deveriam ser melhor elaborados).

Sonhador, Matt promete à Jean que a levaria consigo para os Estados Unidos quando toda a guerra acabasse, e assim, eles se casariam e seriam felizes. Claro que isso aconteceria no futuro se houvesse continuação do filme, mas o que me surpreendeu foi o fato de, quando ela finalmente se entregou a ele, Matt não estava preparado. Tá, por que isso me surpreendeu? Simples: É uma situação do cotidiano que acontece com TODO mundo.

Quando, depois de relutar, você se apaixona ou decide tomar decisões que envolvem uma relação intensa entre você e mais alguém, alguma coisa ruim acontece. Isso não é praga, é FATO. Você abre mão de coisas que fazia antes, de lugares que frequentava, ou ainda, abdica de tempo com outras pessoas apenas para agradar à outra, e o que costuma receber em troca? Ou é recíproco (a pessoa também faz isso e a relação se torna saudável) ou alguma coisa causada por essa pessoa arruina tudo, e te deixa sem chão, sem vontade de lutar e se entregar para um sentimento bonito e que pode valer a pena. Foi isso que aconteceu com Jean, que, devastada, deixou Matt de lado e parou de vê-lo por um tempo (até o casamento de Mollie e Danny).

Daí em diante, ELE passa a procurá-la e declarar seu amor. É Matt quem, no funeral da mãe de Jean, a consola (por ter experiência com doces, ele fazia bolos personalizados, e no de Jean, escreveu ‘te vejo em breve, pois te amo’) da melhor maneira possível. Encorajada por seu pai, ela vai até a estação de trem e se encontra com Mollie. Ali, ambas declaram seu amor pelos dois amigos e me deixam com a certeza de que o encontro em breve aconteceria. Final feliz e manjado, eu sei, mas que gera tensão, pois não sabemos se Jean chegaria a tempo ou se algo grave poderia acontecer com Matt e Danny na guerra ou enquanto eles estivessem na Inglaterra.

Recomendo ‘Os Ianques estão Voltando’ porque é um filme sobre II Guerra Mundial, romance, conflitos familiares, e também raciais. Há uma cena em que, no Ano Novo, Mollie & Danny e Jean & Matt foram à uma festa para comemorar, e uma banda tocava músicas animadas para brancos e negros em um mesmo ambiente, sem restrições ou preconceito até que ianques brancos se revoltaram ao verem uma britânica branca dançar com um ianque negro. Ali, acontecem vários takes de violência e preconceito, desde a fala, até a atitude tomada. Considerado um ato inaceitável na Inglaterra, essa briga causa uma intervenção da PM local, e também, uma séria discussão entre os dois casais. Revoltadas, Mollie e Jean, ao perceberem que seus namorados não moveram sequer um dedo para ajudar o companheiro, puxam outros dois negros para dançar com elas, e Matt se revolta até o momento em que é acalmado por Jean e começa a rever seus conceitos, coisa que eu acho que todos deveríamos fazer. A aceitação do outro vem quando percebemos que há elementos nele que gostaríamos de ter em nós mesmos. Quando paramos com todas as críticas e pensamos em coisas boas, e, acima de tudo, em quem nos faz realmente bem.

Com esses elementos que servem para definir minha vida atualmente, com a bela música tema do filme, ‘I’ll be Seing You’ e um sábado perfeito pela frente, me despeço. Adiós. ;*





E a acidez se encaminha para…

12 04 2011

LOVE ME TENDER

Ah, o amor… Perigoso e intenso amor. *suspiro* Que mulher não amaria ter um Elvis Presley a seus pés, compondo canções e se declarando a todo instante, algo tão raro em casamentos, ainda mais nos anos 50? Debra Paget, ou melhor, Cathy Reno.

Primeiro filme de Elvis no cinema, Ama-me com Ternura (1956) foi um verdadeiro sucesso de bilheteria e não foi tão escrachado pela crítica da época. A canção Love Me Tender, que dá nome ao filme, é cantada por Clint Reno (Presley). Ele se apaixona pela noiva, Cathy, do irmão mais velho, tido como morto na guerra civil americana. Mas o irmão não está morto, e quando retorna da guerra encontra sua ex-namorada casada com Clint.

Com muita rivalidade fraterna e trágicos confrontos, o filme lançou Elvis Presley ao estrelato no cinema. Um tipo de faroeste muito bem interpretado, tanto por Elvis quanto por Richard Egan, no papel de Vance Reno, e também por Debra, que dá um tom melancólico à mulher dividida entre seu verdadeiro amor e suas obrigações de esposa.

O orçamento foi de apenas um milhão de dólares, e seu retorno foi muito maior. Considerado um dos melhores filmes de Elvis (também pudera, afinal, o enredo de outros longas não são trágicos nem bem elaborados como este), Ama-me com Ternura deve ser assistido por qualquer criatura fã de rock’n’roll e de cinema, nem que seja para ver somente a pinta de galã de Elvis ou a maneira como foi montado o cenário e como as cenas foram gravadas. É outro filme que está em minha lista de preferidos, mas não nos “mais mais”, afinal, se eu quisesse tanto drama, estaria lendo um livro, não?

“Me ame com ternura, me ame com doçura. Nunca me deixe partir. Você completou minha vida, e eu te amo tanto. Me ame com ternura, me ame verdadeiramente. Todos os meus sonhos serão realizados, porque, meu amor, eu amo você, e sempre amarei. Me ame com ternura, me ame por muito tempo. Leve-me ao seu coração, pois lá é onde pertenço. E nós nunca nos separaremos. Me ame com ternura, diga-me que é minha, e eu serei seu durante todos os anos, até o fim dos tempos. Me ame com ternura, me ame de verdade. Todos os meus sonhos realizados, porque meu amoreu amo você e sempre amarei”.

Love Me Tender, Elvis Presley


 








E a acidez começa com…

12 04 2011

DIRTY DANCING

Tchá, thcá, tchá, final de semana prolongado em uma colônia de férias, romance, música e corpos expostos. Essa foi a fórmula de sucesso do filme Dirty Dancing (Ritmo Quente), de 1987, com o sempre surpreendente, talentoso e eterno Patrick Swayze, e da narigudinha e também talentosa Jennifer Grey, que recentemente, fez participação no seriado House.

Como a mimada Baby, Jennifer  mostra um lado diferente que ela mesma não conhecia: Fez aulas de dança e se dedicou ao papel, como Baby fez para substituir Penny, parceira de dança do professor Johnny, que, no resort onde a tradicional família de Baby passava os dias, trabalhava como dançarino. Destaque do grupo e conhecido por seu gênio forte, mas coração grande, Johnny rejeita Baby e não aceita que ela dance no lugar de Penny, porém, devido ao fato de estar grávida e precisar de uma substituta, o dançarino começa a ensinar Frances (nome verdadeiro de Baby) e a química começa a acontecer a cada passo, à cada respiração colada, e, claro, a cada problema que eles têm de enfrentar juntos. A interpretação de Patrick é impecável, enquanto a de Jennifer deveria ser apenas na dança, e sem tantas falas quanto tem. Ela REALMENTE encarna a Baby chata, e não a Baby pós-Johnny, madura, mulher e decidida, pronta pra fazer o que bem entender sem se preocupar com o resto ou com o que poderão pensar.

Vencedor do Oscar em 1988 de melhor trilha sonora (a famoooooosa (I’ve had) The Time of my Life, que foi, tadinha, triturada pelo grupo Black Eyed Peas recentemente), Dirty Dancing foi não apenas um sucesso de bilheteria, como também foi considerado um dos filmes ícones dos anos 80 e destaque em minha lista de filmes favoritos, afinal, não precisou de um enredo tão bem elaborado para conquistar tantos fãs e garantir a Swayze outros papéis de protagonista, como em Ghost, que será assunto pra outro dia e outros venenos expelidos. Abaixo, a canção ‘She’s Like The Wind’, co-criada e interpretada por Swayze, o que resultou em maaaais prêmios e mais prestígio (haja paciência).

 

 

 





Clara como a noite, escura como o sol.

30 03 2011

Todas as pessoas dizem por aí o que elas diriam se a conhecessem, como se ela se escondesse. Fechada, há ali o começo de uma chama, e os sentimentos que ela nunca domará. Ela está andando por aí, como um mistério. Há uma mulher que ninguém vê vivendo lá dentro. Emoções na noite, longe da luz, paixão que assume, preços que ela paga, todos os dias e ninguém realmente a conhece.





And now…

29 03 2011

o começo do fim. um filme sem créditos. uma recordação de imagens. um livro de sons.

… afinal, o que é?

o começo do fim…